O Apego

quarta-feira, 14 de novembro de 2012 0 comentários


"Não dizer "não" à outra pessoa quando toda prudência, inteligência, cautela, e experiência nos impelem a fazê-lo é simplesmente covardia moral e verbal".
(Paul Brunton)


Para não perdermos os afetos que conquistamos na vida, passamos por cima de nossas próprias necessidades, direitos como seres humanos e nos desrespeitamos, muitas vezes nos submetendo a situações constrangedoras e indignas. Mas, se observarmos o ritmo de evolução acelerado em que se encontra a humanidade veremos que uma perda pode significar crescimento, alívio das cargas que carregamos e a liberdade para encontrarmos uniões superiores.

Quando estamos no caminho certo, com a pessoa certa, a vida propicia as condições favoráveis para que a relação se sustente sem maiores complicações e até as diferenças acabam resolvidas. Se uma parceria não for favorável para a evolução de nosso espírito, mesmo com enorme esforço, não resulta em nada. Diz Mestre El Morya que "mesmo um encontro de almas gêmeas só acontece aqui nesse plano se existir um propósito de evolução e crescimento".

Saber quando parar ou ir adiante com um relacionamento é uma questão de bom senso e consciência, pois duas coisas têm que ser colocadas na balança: a realidade interna e a externa. Refletir o quanto investimos em todos os sentidos, para vivermos bem e felizes, e qual o resultado que alcançamos. A consciência expandida daquele que tem seu ego unido ao seu ser interno avisa quando é hora de dizer "não" a alguém, mas a nossa natureza egóica, apegada a padrões da sociedade resiste e essa resistência causa muitos dissabores. "Uma das raízes da infelicidade é o apego".


E que a paz esteja contigo!

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