Nos Terreiros, a chegada dos Marinheiros traz uma alegria contagiante. Abraçam a todos, brincam com um jeito maroto, gingando pra lá e pra cá, “PARECENDO” embriagados.
Mas não estão embriagados, como todos pensam. É o seu magnetismo aquático que os faz ficar “balançando”. Ao incorporar em seu médium, o Marinheiro “bambeia”, ele se movimenta como quem se equilibra no tombadilho de um navio ou de um barco em alto mar. Desta forma, ele libera energias em formas onduladas, e é através dos seus “balanços” que lembram os movimentos de uma pessoa embriagada.
Os “balanços” dos Marinheiros liberam ondas de forte magnetismo aquático que desagregam acúmulos negativos de origem externa e interna, equilibram nosso emocional e mental e nos dão condições de gerar coisas positivas em nossas vidas. Vale lembrar que as águas simbolizam as nossas emoções e estão ligadas à origem da vida.
A linha ou falange dos Marinheiros tem sua origem na linha de Iemanjá. São espíritos de pessoas que em vida foram marinheiros ou com eles tinham ligação.São muito brincalhões e normalmente bebem muito durante os trabalhos, por esse motivo a sua evocação não é muito freqüente. O plano espiritual superior os evoca para descarga pesada do templo, desta forma a eles podemos pedir coisas simples, eles não são muito dados a falar ou dar consultas.
A descarga de um terreiro uma vez efetuada será enviada ao fundo mar com todos os fluídos nocivos que dela provem. Os marinheiros são destruidores de feitiços, cortam ou anulam todo mal e embaraço que possa estar dentro de um templo, ou ainda, próximo aos seus frequentadores.
Nunca andam sozinhos, quando em guerra unem-se em legiões, fazendo valer o princípio de que a união faz a força, o que os torna imbatíveis nesse sentido.
Na linha dos Marinheiros têm-se notícias de que alguns fazem curas e operações espirituais. Aprendemos que a atuação dessa linha sempre foi a descarga pesada de um terreiro e de seus médiuns.
E que a paz esteja contigo!
Fontes: Instituto Cultural Sete Porteiras do Brasil, Núcleo Umbandista São Sebastião.
Fontes: Instituto Cultural Sete Porteiras do Brasil, Núcleo Umbandista São Sebastião.
1 comentários:
gostaria de saber onde encontrar uma imagem para vender dessa aí do post.
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